domingo, 27 de julho de 2008

Sinal amarelo


Casal de pombinhos recém casados saem juntos de casa para ir ao trabalho.

No caminho, enquanto dirige, entre palavras carinhosas e chameguinhos, o jovem esposo degusta lentamente o sanduiche amorosamente preparado por sua esposa.

O sinal fecha e o clima romântico é interrompido por um moleque de rua escorado na porta do motorista com a cabeça quase dentro do carro que se pronuncia com um indigesto hálito de cola:

- Ei, tiiio, to cum fome. Me da esse sanduíche.

O jovem marido olha melosamente para a sua esposa, mira o sanduíche feito com tanto carinho, se enche de orgulho, estufa o peito e diz pausadamente:
- N-Ã-Ã-Ã-Ã-Ã-O-O-O-O-O-O

O moleque chocado com a resposta reage calculadamente com estilo próprio: Segura-se com amba as mãos na janela aberta do carro, inclina o peito pra tras e suga com gosto de todas as suas entranhas as secreções de seu corpo misturadas com a substância gosmenta, amarelada e mal cheirora que ele é habituado a cheirar e ...
- ssslhlhlhlh... Tccchhhuuuu... Splash!

Sim, senhores, foi uma super cuspida na cara de nosso romântico marido.

E como era o dia da caça, o sinal abriu e o moleque saiu correndo com toda sua astúcia e velocidade.

2 comentários:

Dário Shoupaiwisky disse...

Adooorei o titulo.
;]
1abraço.

Marília disse...

kkkkkkk
Esqueci que tinha blog!!!!
adoro ele!
bjosss
ps: amei a frase do adesivo de parede.